GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

HPV

Os principais fatores de risco associados a infecção pelo HPV são: idade precoce de início da vida sexual, multiplicidade de parceiros ou um parceiro de risco, história de doenças sexualmente transmissíveis (clamídia, herpes), imunossupressão (HIV) e tabagismo (este aumenta o risco em 4 vezes).

A infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das pessoas. Em alguns casos, o HPV pode ficar latente de meses a anos, sem manifestar sinais (visíveis a olho nu), a diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do vírus e, consequentemente, provocar o aparecimento de lesões, dentre elas as lesões intraepiteliais (pré-câncer) e o câncer. 

Hábitos de vida saudável, erradicação do tabagismo, mudança de comportamento sexual e o uso do preservativo, assim como a vacina contra o HPV, são medidas importantes de prevenção primária, que visam diminuir a infecção pelo vírus em nossa população.

A prevenção secundária baseia-se no diagnóstico precoce de lesões causadas pelo HPV através do exame preventivo (colpocitologia oncótica; Papanicolau), que deve ser realizado anualmente, junto a rotina ginecológica da mulher. O exame preventivo é capaz de realizar o diagnóstico de forma bastante precoce (lesões pré-câncer, em estágio inicial), onde o tratamento é curativo e menos invasivo, individualizado para cada caso. 

Tratamento/prevenção 

As vacinas contra o HPV são preventivas, tendo como objetivo evitar a infecção pelos tipos de HPV nelas contidos.

A vacina quadrivalente está aprovada no Brasil para prevenção de lesões genitais pré-cancerosas de colo do útero, vulva, vagina e câncer do colo do útero em mulheres e verrugas genitais em mulheres e homens, relacionados ao HPV 6, 11, 16 e 18.

A vacina bivalente está aprovada para prevenção de lesões genitais pré-cancerosas do colo do útero e câncer do colo do útero em mulheres, relacionados ao HPV 16 e 18. Esta é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para:

* Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos

* Pessoas que vivem com o HIV

* Pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos

Nenhuma das vacinas é terapêutica, ou seja, não há eficácia contra infecções ou lesões já existentes, elas podem, porém, melhorar a resposta imunológica do nosso organismo contra o vírus.

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