As lesões malignas do esôfago são diagnosticadas em sua maioria nos estágios avançados pela ausência de sinais clínicos nos estágios iniciais e pela dificuldade na realização de rastreamento populacional.

Em geral os tumores diagnosticados em estágios precoces são achados incidentais em endoscopia realizadas por sintomas gastroduodenais, ou são encontrados em programas de rastreamento, realizados em pacientes de alto risco portadores de tumores primários de cabeça e pescoço, acalasia e esofagite cáustica.

O câncer do esôfago é, na maior parte, epitelial e é mundialmente a quinta causa de morte por câncer entre os homens e a sétima entre as mulheres.

É o terceiro em frequência entre os tumores do aparelho digestivo e é mais comum em homens e mulheres na proporção de 3 por 1.

Incide, principalmente, a partir da sexta década e é raro antes dos 30 anos.